
O segundo dia de lockdown na
Ilha de São Luís, nesta quarta-feira (6), continuou com adesão da população e a
formação de bloqueios em diversos locais.
Pontos como Elevado da Cohab,
o bairro Bequimão e as avenidas Jerônimo de Albuquerque e São Luís Rei de
França ficaram esvaziados. Na Cidade Operária, houve bloqueio para fazer as
regras serem cumpridas.
Na entrada da Ilha, perto do
Estreito dos Mosquitos, a barreira impediu a circulação de veículos não
autorizados.
Puderam entrar e sair da
cidade caminhões com cargas, viaturas e ambulâncias, por exemplo.
“A movimentação que está tendo
é só dos caminhoneiros. Tivemos poucos veículos particulares. O cidadão que
veio [sem autorização] acabou retornando”, disse o comandante Juarez, do 21º
Batalhão da Polícia Militar.
Dentro das cidades, puderam
circular trabalhadores de serviços essenciais devidamente autorizados pela
declaração entregue pelas empresas. Moradores em busca de serviços essenciais,
como mercados e hospitais, também podem se deslocar.
O lockdown determinado pela
Justiça e acatado pelo Governo do Maranhão vai até o dia 14 na Ilha de São
Luís. O objetivo é conter a curva de contaminação do coronavírus.
As demais regiões do Estado
não entraram no lockdown porque os casos estão concentrados na capital e em seu
entorno.
As regras
O lockdown é o bloqueio da
maior parte das atividades comerciais e da circulação de pessoas. Vale apenas
na Ilha de São Luís, até o dia 14.
Só podem funcionar serviços
essenciais, como os mercados. A venda de alimentos está liberada. Podem
funcionar supermercados, mercadinhos, feiras, quitandas e estabelecimentos que
vendam alimentos.
Mas todas as empresas e todos
os estabelecimentos abertos precisam seguir regras para evitar aglomerações e
reduzir o risco de contágio.
Caminhões com cargas de
alimentos e produtos de limpeza e higiene, entre outros itens, podem entrar e
sair da Ilha.
Podem continuar circulando
pessoas que trabalham em atividades essenciais ou que estejam se deslocando em
busca de um serviço essencial. Por exemplo, um médico pode sair para o trabalho
ou uma pessoa pode ir ao mercado comprar alimentos e produtos de limpeza.
A empresa para qual o
funcionário trabalha precisa emitir uma declaração que deve sempre ser levada
com ele. O modelo de declaração pode ser conseguido aqui
https://bit.ly/DeclaraçãoTrabalhadores (empresas privadas) ou aqui
https://bit.ly/DeclaraçãoServidores (órgãos públicos)
Veja abaixo um resumo das
atividades liberadas
– Supermercados, feiras,
quitandas e estabelecimentos semelhantes; delivery de alimentos; venda de
produtos de limpeza e de higiene pessoal;
– Hospitais, clínicas e
laboratórios; farmácias; clínicas veterinárias para casos urgentes;
– Postos de combustíveis;
abastecimento de água e luz; coleta de lixo; imprensa; serviços funerários;
telecomunicações; segurança privada;
– Serviços de manutenção,
segurança, conservação, cuidado e limpeza em ambientes privados (empresas,
residências, condomínios);
– Oficinas e borracharias;
pontos de apoio para caminhoneiros nas estradas, como restaurantes e pontos de
parada;
– Serviços de lavanderia;
comércio de álcool em gel; indústrias do setor de alimentos, bebidas e produtos
de higiene e limpeza.
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