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FOTO: Delegado Tiago Bardal
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Uma operação conjunta do
Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) e
Superintendência Estadual de Prevenção e Combate à Corrupção (Seccor),
deflagrada na manhã desta quarta-feira, 28, resultou na prisão preventiva do
delegado Tiago Mattos Bardal, do investigador de polícia João Batista de Sousa
Marques e dos advogados Werther Ferraz Junior e Ary Cortez Prado Junior.
Além das prisões, também
foram realizadas operações de busca e apreensão nas residências dos envolvidos,
nos municípios de São Luís e Imperatriz, nas quais foram apreendidos
documentos, celulares e computadores. As ordens judiciais foram expedidas pela
1ª Vara Criminal da Comarca de São Luís.
De acordo com as
investigações, os presos se associaram em uma organização com o objetivo de
extorquir grupos criminosos, recebendo parte do apurado em assaltos a bancos e
fazendo a proteção das quadrilhas, mediante o recebimento de propina. As
práticas vinham acontecendo desde 2015, quando Tiago Bardal assumiu a chefia da
Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic).
Os policiais recebiam cerca
de R$ 100 mil por assalto realizado e cobravam, ainda, para evitar a prisão de
líderes das organizações criminosas. A cobrança era feita por intermédio dos
advogados presos nesta quarta-feira.
As investigações continuam e
buscam averiguar a participação de outros policiais no esquema.
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