
A Prefeitura de São Luís já recolheu este ano
aproximadamente 30 mil toneladas de resíduos sólidos descartados irregularmente
nas vias públicas da cidade. O serviço tem sido intensificado durante o período
chuvoso porque o descarte inadequado do lixo é um dos fatores para o
entupimento de bueiros, o que provoca alagamentos em alguns pontos da cidade.
Para evitar transtornos, a população deve descartar o lixo domiciliar
corretamente e encaminhar os recicláveis para um dos 10 Ecopontos em pleno
funcionamento na capital.
Ação é parte da política de resíduos sólidos colocada em
prátia na gestão do prefeito Edivaldo. Com a implantação dos Ecopontos a
Prefeitura já beneficia 350 mil pessoas e mais de 90 bairros da capital. Mais
de 11 mil toneladas de materiais recicláveis, entulhos e outros resíduos que
eram descartados irregularmente nas ruas da cidade, causando prejuízos à
população, já foram recebidos nos Ecopontos que estão localizados no Parque
Amazonas, Angelim, Bequimão, Habitacional Turu, Jardim América, Jardim
Renascença, Residencial Esperança, Cidade Operária, São Francisco e Anil.
A Prefeitura de São Luís, por meio do Comitê Gestor de
Limpeza Urbana, seguindo orientação do prefeito Edivaldo, faz ações de remoções
em pontos de descarte irregular de resíduos sólidos pela cidade. Este
recolhimento ocorre por meio dos serviços de remoção manual e remoção
mecanizada, de segunda a sábado, das 7h às 23h, para garantir a limpeza desses
locais. Por meio das remoções são eliminados pontos de descarte irregular,
conhecidos popularmente como "lixões", na cidade.
A presidente do Comitê Gestor de Limpeza Urbana, Carolina
Moraes Estrela, informa que o dimensionamento da coleta domiciliar em São Luís
conseguiria atender toda a demanda de resíduos gerados na cidade, não fossem os
descartes irregulares. "Nós poderíamos ter, inclusive, um volume de
recolhimento maior diariamente, mas nem todo o lixo que é produzido em São Luís
é recolhido porque muita coisa acaba se perdendo por causa dos descartes irregulares,
apesar de termos ações diárias para coibir essa prática e coletar o que é
decorrente dela", disse.
REMOÇÕES
Nesta semana os serviços já contemplaram áreas como a
Chácara Brasil, onde foi feita a remoção de lixo em todo o bairro. Também
receberam equipes da Prefeitura, com serviço de remoções mecanizadas as
avenidas dos Africanos, Franceses, Kennedy e Camboa. Somente em abril já foram
feitos serviços de limpeza também em pontos de descarte irregular no Olho
d'Água, Anel Viário, Anjo da Guarda, Parque Shalom, Cohaserma, Radional, Centro
Histórico, Cidade Operária, Cidade Olímpica, Sá Viana, avenidas Luís Eduardo
Magalhães, Luís Rocha, Getúlio Vargas, Portugueses entre outros pontos.
Os resíduos descartados de forma irregular, em São Luís,
é gerado a partir de reformas de pequeno porte, restos de poda e capina de
origem domiciliar, ou ainda, móveis e eletrodomésticos velhos que normalmente
são descartados nas vias públicas, além de recicláveis como papel, plástico e
vidro.
Há ainda o descarte ilegal feito por empresas dos mais
diversos setores que descarregam seus resíduos nos pontos de descarte irregular
quando o correto, segundo a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei Federal
Nº 12.305/2015), seria que elas tivessem um plano de gerenciamento dos resíduos
por eles produzidos. Em média, a Prefeitura recolhe, por dia, cerca de 300
toneladas de resíduos com as ações de remoção.
PROBLEMAS
O descarte irregular de resíduos sólidos pode causar uma
série de problemas à população que podem ser potencializados no período
chuvoso, pois o lixo jogado irregularmente na rua vai para as bocas de lobo, de
onde seguem para as galerias de águas pluviais, canais e rios da cidade. Isso
afeta a rede de drenagem, pois diminui a vazão das galerias de águas das
chuvas, provocando ponto de acúmulo de água pela cidade.
Com isso, a água pode invadir as casas, causando
prejuízos materiais como a perda de móveis e eletrodomésticos e até mesmo danos
na estrutura das casas e ainda problemas de locomoção por toda a cidade, além
da degradação do asfalto das ruas e avenidas da capital.
O resíduo jogado nas ruas pode, ainda, contaminar a água
das chuvas, provocando a proliferação de doenças porque atrai animais como
moscas, ratos, baratas e facilita a reprodução de mosquitos transmissores de
doenças como a dengue, chikungunya, o zika vírus e a febre amarela. O descarte
irregular causa também problemas ambientais e prejudica o paisagismo urbano,
pois cria "lixões" dentro dos bairros.
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