Num clima de muita emoção foi realizada no final da tarde
desta sexta-feira, 1° de dezembro, a solenidade de renomeação da escola UEB
Marly Sarney para UEB Alana Ludmila, no Maiobão. A homenagem foi uma iniciativa
da Prefeitura de Paço do Lumiar, com a permissão da família da menina Alana
Ludmila Borges Pereira, 10 anos, assassinada há exatamente um mês pelo
padrasto, no Maiobão.
Além da assinatura do documento oficializando a troca do
nome, a fachada da escola também já foi pintada com a nova denominação.
Presentes à solenidade a mãe de Alana, Jaciane Borges; o pai Clayton dos
Santos; a vice-prefeita Maria Paula Azevedo; a diretora da escola Sagrada
Família, onde Alana estudava, Célia Maria; o gestor-geral da UEB Alana Ludmila,
Genival Bezerra; a vereadora Ana Lúcia; a pastora Conceição Rodrigues; o avô
Jucelino Pereira, estudantes da escola, moradores do Maiobão, parentes e amigos
da família.
TEMPO INTEGRAL
Durante a solenidade, o prefeito de Paço do Lumiar,
Domingos Dutra, e o secretário municipal de Educação, Fábio Rondon, anunciaram
que a UEB Alana Ludmila passará por obras de recuperação, será climatizada, e
se tornará escola de tempo integral a partir de 2018.
Também foi anunciado pelo prefeito que será produzido um
livro com a história dos 10 anos de vida da menina, o qual será distribuído às
escolas do município para que todos os alunos saibam quem foi Alana. “É com
grande emoção que prestamos esta homenagem. É uma forma de garantir que ela não
será esquecida”, afirmou o prefeito Dutra.
Durante a assinatura do ato de renomeação da escola,
amigas de Alana prestaram homenagem à amiguinha cantando as músicas “Era uma
vez” e “Aleluia”, e emocionaram os presentes. A pastora Conceição Rodrigues fez
uma rápida pregação e orou com os presentes.
Para a moradora do Maiobão e amiga da família de Alana
Ludmila, Kássia Taís, a homenagem foi justa porque é uma forma de sempre
lembrar com carinho da menina. “Uma escola é um local onde as crianças vêm
aprender, vem estudar para realizar seus sonhos. A Alana não pode mais fazer
isto, mas vai servir de inspiração para as crianças que estudam aqui. E também
é uma forma dela ser sempre lembrada pelos moradores do Maiobão”, afirmou a
amiga da família.
O avô de Alana, Jucelino Pereira, também compareceu à
escola e disse que estava triste e feliz ao mesmo tempo. Triste porque nesta
sexta completava um mês da morte da neta, mas feliz pela homenagem que a menina
recebeu, que será uma forma de Alana nunca ser esquecida. “Não tem um dia que
eu não lembre da minha neta desde que ela morreu. Sinto muita saudade dela. Mas
sei que ela está com Deus e isso me conforta”, afirmou o avô emocionado.
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