
Consta na denúncia que o crime ocorreu em Cidelândia,
termo judiciário de Açaiândia, em outubro do ano passado, na propriedade rural
denominada Fazenda São José II. Eurico Queiroz foi morto com três tiros e o
motivo teria sido disputa por patrimônio. Quando depôs na polícia José Agnaldo
disse que teria ouvido barulho de tiros e de uma moto. Algum tempo depois ele
teria recebido a notícia da morte do irmão.
Após investigações algumas contradições foram verificadas
no depoimento de José Agnaldo, principalmente quando Enoque Cordulino Lima, pai
de vítima e do acusado, prestou depoimento. Ele contou, em detalhes, a relação
conflituosa dos filhos. Ele disse que Eurico havia ido embora e, depois que
retornou para casa, os irmãos sempre viviam em implicância. José Agnaldo teria
dito que Eurico merecia morrer, pois não valia nada e não tinha nada na vida.
Por fim, Enoque afirmou não ter dúvidas de que José
Agnaldo teria matado Eurico, até pelas ameaças que o acusado sempre fazia à
vítima. Uma das testemunhas disse à polícia que o acusado, ao ver o irmão
morto, teria dito que “aquilo era coisa que acontecia com vagabundo que não
queria trabalhar e ficava dando em cima da mulher dos outros”. Outra testemunha
ressaltou que os irmãos já chegaram a se enfrentar por causa de questão de
gado.
Além dessa sessão, outros três julgamentos estão
previstos para acontecer na 1ª Vara Criminal de Açailândia, nas datas de 03, 14
e 17 de março.
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