O Governo do Estado vem mediando os conflito entre as
comunidades de Iguaíba e da Pindoba; e a Prefeitura de Paço do Lumiar. Há quatro dias, moradores das comunidades localizadas próximas ao lixão, que fica entre
os dois povoados, bloquearam a passagem do caminhão de lixo e o poder público
municipal solicitou intervenção policial para desobstruir a passagem. Com o
objetivo de evitar o confronto e solucionar a questão de forma pacífica, a
Secretaria de Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop) foi ao local
dialogar com os moradores e com representantes da Prefeitura de Paço do Lumiar.
Também representando o Governo, participaram do processo de negociação
representantes das secretarias estaduais de Segurança Pública e de Assunto
Políticos e do Instituto de Colonização de Terras do Maranhão (Iterma).
Durante reunião realizada no período da tarde do dia (3)no
auditório da secretaria, representantes da comunidade, acompanhados do advogado
Domingos Dutra, do Governo do Estado e da Prefeitura de Paço do Lumiar
dialogaram acerca da questão e deram início a uma negociação. O poder público
municipal alegou que o espaço é uma das opções para a construção de um aterro,
de acordo com um plano de resíduos sólidos. Os moradores, que produzem insumos
agrícolas na região, destacam que o ideal é que o lixão seja deslocado para
outro lugar, pois ali está prejudicando a comunidade. A comunidade propõe que
Iguaíba seja retirada como uma das possibilidades de local para construção do
aterro. Há 14 anos a população local vem lutando para que a área deixe de ser
utilizada como lixão.
“O que temos nesse caso é um conflito social e não apenas
técnico. As negociações foram iniciadas e a população e o poder público
municipal trabalharão para solucionar o problema. O nosso papel é mediar o
conflito sem interferir na gestão municipal, mas de forma a buscar uma solução
que respeite todos os envolvidos. É preciso esgotar todas as possibilidades de
diálogo, antes de atitudes extremas serem tomadas”, destacou o secretário de
Direitos Humanos e Participação Popular, Francisco Gonçalves.
Nenhum comentário:
Postar um comentário