No último domingo, Isabela divulgou publicamente no seu
perfil, a seguinte afirmação: "Finalmente em casa, depois de 1 ano e 7
meses na Suzano de Imperatriz eu e meu esposo retornamos a nossa cidade. Estado
pobre, kkkkkkkkkk. A cultura maranhense é horrível. O carnaval é um lixo. Tal
de bumba meu boi, tambor de crioula. A maioria das Mulheres são piriguetes e os
Homens malandros. Mais da metade das pessoas são semi-analfabetas".
Veja abaixo
A afirmação teve repercussão em diversos portais e blogs.
No final do domingo, a assessoria da empresa Suzano Papel
e Celulose informou que desconhece a jovem e que o caso foi encaminhado ao seu
setor de Recursos Humanos. A empresa pediu desculpas pelo ocorrido e destacou
que se trata de opinião particular.
“A Constituição Federal repudia discriminação de qualquer
natureza. O que torna o povo brasileiro especial é justamente sua diversidade.
O Ministério Público do Maranhão adotará posições firmes com o objetivo de
coibir práticas dessa natureza”, afirma o promotor Joaquim Ribeiro Junior.
CRIME
De acordo com os representantes do MPMA, o art. 20 da Lei
7.716/89, de 5 de janeiro de 1989, que define os crimes resultantes de
preconceito de raça ou de cor, estabelece como crime "praticar, induzir ou
incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, religião ou procedência
nacional".
Os promotores destacam, ainda, que se qualquer dos crimes
previstos é cometido por intermédio dos meios de comunicação social ou
publicação de qualquer natureza, os condenados estão sujeitos à pena de
reclusão de dois a cinco anos e ao pagamento de multa.
O MPMA também solicitou à Justiça a notificação do
responsável pelo setor de Recursos Humanos da empresa Suzano em Imperatriz para
prestar esclarecimentos.
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